terça-feira, 31 de janeiro de 2017

Brasil - Terça; 31 de janeiro 17 - Profissional, Superior, Mercado

Me impressiona o descaso ao profissional brasileiro. Advogados vendendo frutas nas ruas, professoras como diaristas, profissionais de TI como ambulantes ou publicitários como telemarketing. Pior que isto. Muitos são discriminados, quando concorrem a uma vaga de nível médio, por ter formação superior

Antigamente, as boas universidades recomendavam os alunos aos postos de trabalho. Quanto ao aluno se destacava, por um motivo outro (frequência, participação, pontualidade, etc.), era mantido na instituição, contratado ou encaminhado ao mercado de trabalho. 

Faltam boas universidades (deste tipo) no Brasil. Jovens deixam de estudar, uma vez que os pais, com formação superior, gastam o dinheiro do almoço para ir de ônibus às entrevistas de emprego

Que país é este? Não me impressiona, o Sol do Progresso, brilhar em outros cantos do mundo

Quero que o mundo saiba disto. Sou um destes profissionais. Meu guri tem 18 e deixou a escola. Que motivo o faria desistir do estudo? Obviamente, ter um pai graduado, pós graduado e mestre, comercializando guarda-chuvas em dias de chuva. 

Chegamos ao ponto de universidades cristãs, dispensarem os próprios cristãos, em nome da popular sentença: 'O que ganhamos se te escolhermos?'.

O fomento à pesquisa acadêmica deixou de ser mérito do bom desempenho. Se tornando mercado de bolsas às lojas dos oriente.

Alguns alunos, são aprovados, sem, ao menos, ler os livros da prova ou ter um projeto definido. Aliás, muitos alunos recebem a indicação de projetos (temas de pesquisa), por parte dos professores, enquanto, quem cria os próprios projetos, tem de engavetá-los.

Isto em nome da simpatia? Ou da caligrafia? Sendo concurso de miss, entenderia.

E se fosse a 'Bolsa Brasil', ou destas universidades, que estivesse sendo rifada ao mundo? Priorizariam quem faltou aula, fez menos créditos e publicações, frente a quem está acima da média nestes quesitos? Ou ainda existe mérito?

Não estou aqui para apelar, pois faço a própria 'guerra' (pacífica) pelos próprios interesses. Contudo, se é que existe um Deus Justo, vingar-me-á. 

JD

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