BANALIZAÇÃO DOS RITOS
Os ritos religiosos são ritos sagrados passados de geração em geração. Com o tempo, se popularizaram. Com destaque ao cristianismo católico, aos cultos afrobrasileiros, centros espíritas e igrejas evangélicas.
A questão é o quanto cada Mestre, Guru, Médium, Padre ou Pastor, está preparado para auxiliar os praticantes a encontrar o caminho espiritual.
Em tempos remotos, os gurus eram escolhidos pelos próprios 'deuses'. Como se diz nos terreiros: 'O Orixá escolheu o cavalo (pessoa)'; Ou, no sacerdócio: 'Deus fez o chamado'. Ou, ainda, como diz-se no espiritismo (budismo, hinduismo, etc.): 'Reencarnou nesta vida'.
Hoje em dia, multiplicaram-se os centros de treinamento. Pessoas comuns trabalhando o que desconheciam tempos antes. O trabalho espiritual distingui-se de um jogo de videogame, pela seriedade que envolve.
Será difícil acabar com tal banalização. Cursos de Pai de Santo; Cursos de Médiunidade; Etc. Facilitam a preparação de quem já tem uma noção do assunto. Porém, é ariscado quando tomado como 'brincadeira', festa a fantasia ou reunião dançante a base de cachaça.
Quando trabalhados com seriedade, os terreiros e centros de oração, ajudam pessoas a se salvar e melhorar de vida. No entanto, alguns lugares são como armadilhas em que, a subida de um, custa o desmanche de muitos. Isto tem que acabar. O verdadeiro trabalho espiritual (oferecido a Deus) nos possibilita crescer juntos.
Ajudar as pessoas é lícito, desde que ninguém seja prejudicado em virtude da ganância de poucos.
Os ritos têm efeito mágico quando guardam-se os segredos. Sua magia se altera quando banalizado. Tem maior força espiritual, o trabalho secreto, exclusivo e único.
JD'
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